Bem lá no fundo
Nascido do medo, na curva do tempo banido do mundo por um só momento.
Quem és tú? Pavor de sentimento, um ser obscuro ou só pensamento.
Perdi seu inicio, não vi seu começo, de onde vieste? Da rota do vento.
De dentro de mim, aonde me esqueço, da alma, do agreste do meu sofrimento.
Porque quando nada mais resta, me aparece você para trazer esperanças.
Que contradição esta, não seria tú avalanche que não cansa.
Era para ser kaus caminho sem chance, não seria tú o que dá medo as crianças.
No entanto se morfa se muda se trança.
Então agora sei que o medo de minha alma, tambem é a força que me acalma.
Que a viagem ao interior do ser é a mais profunda conhecida.
È como se encontrasse o GRAAL a fonte da própria vida.
Cuidado com o caminho, a trilha pode ser esquecida.
Por isso alguns em coma, outros tão perdidos.
Chegaram ao seu interior, e entraram em conflitos.
Uns com seu próprio ego outros com seus sentidos.
Porque dentro de você ainda há o desconhecido.
Não espere que outro resolva seu destino.
Faça um passeio em ti, volte a ser menino.
Quem sabe no seu medo exista um sentido.
Para continuar vivendo, desvendando o que hoje é mito.