A caneta silenciosa.

Neste ano que se finda

Fui autor da minha história

Escrevi sobre a minha vida

E o meu sonho de vitória.

Escrevi tanta poesia

E tive quem não me entendeu

Tentei só cultivar só a alegria

Mas a tristeza invadiu o plano meu.

Escrevi sobre uma flor branca

Que causou até polemica

Mas na minha poesia franca

Fiz predominar a dinamica.

Agradar foi só o que eu quiz

Mas não escrevi ficção

E te confesso sentir infeliz

Pois magoar nunca foi minha intenção.

Tive preciosos momentos

Que nunca serão esquecidos

Mas o coração enfrentou tormento

Que chegou a ficar dividido.

Ameacei deixar de escrever

Mas a alma falou mais alto

Me propus então a decisão rever

E fazer do meu coração um arauto.

Amizades muito importantes

A poesia me concedeu

Não sou adepto ao mutante

E com os meus nervos mexeu.

E uma caneta silenciosa

Desbravando a madrugada

E uma viola chorosa

Fazendo parte da minha estrada.

A distancia separando amigos

Que daria tudo pra estar perto

Sonho simples que não consigo

E se torna o meu ego deserto.

O que vai findar é o ano

DEUS permite,e eu vou continuar

Sem me esquecer que sou um ser humano

Mas ainda com direito a amar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/12/2008
Código do texto: T1354309
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