A caneta silenciosa.
Neste ano que se finda
Fui autor da minha história
Escrevi sobre a minha vida
E o meu sonho de vitória.
Escrevi tanta poesia
E tive quem não me entendeu
Tentei só cultivar só a alegria
Mas a tristeza invadiu o plano meu.
Escrevi sobre uma flor branca
Que causou até polemica
Mas na minha poesia franca
Fiz predominar a dinamica.
Agradar foi só o que eu quiz
Mas não escrevi ficção
E te confesso sentir infeliz
Pois magoar nunca foi minha intenção.
Tive preciosos momentos
Que nunca serão esquecidos
Mas o coração enfrentou tormento
Que chegou a ficar dividido.
Ameacei deixar de escrever
Mas a alma falou mais alto
Me propus então a decisão rever
E fazer do meu coração um arauto.
Amizades muito importantes
A poesia me concedeu
Não sou adepto ao mutante
E com os meus nervos mexeu.
E uma caneta silenciosa
Desbravando a madrugada
E uma viola chorosa
Fazendo parte da minha estrada.
A distancia separando amigos
Que daria tudo pra estar perto
Sonho simples que não consigo
E se torna o meu ego deserto.
O que vai findar é o ano
DEUS permite,e eu vou continuar
Sem me esquecer que sou um ser humano
Mas ainda com direito a amar.