O Liberne
Um liberne uiva livre nos bamburrais
Rosnando alto por entre os vidoeiros
Como tosco trasgo nos urgueirais
Conspirando contimares verdadeiros.
Um liberne fareja entre as brenhas
Vem brunal, feroz e façanhudo
Falcate e aos lores pelas penhas
Com entono mas muito estranhudo.
Regouga alto na noite relengueira
Deitando-se à paixão da sua maré
Animal bragado na ceifada paveia
Provocando na gente grande babaré.
Sozinho, zoilo, andando à malta
Estreloiçando torgas e fieitos
Aos homens lapuzes sobressalta
Com seus desejos e arros suspeitos.
Um liberne uiva livre nos bamburrais
Rosnando alto por entre os vidoeiros
Como tosco trasgo nos urgueirais
Conspirando contimares verdadeiros.
Um liberne fareja entre as brenhas
Vem brunal, feroz e façanhudo
Falcate e aos lores pelas penhas
Com entono mas muito estranhudo.
Regouga alto na noite relengueira
Deitando-se à paixão da sua maré
Animal bragado na ceifada paveia
Provocando na gente grande babaré.
Sozinho, zoilo, andando à malta
Estreloiçando torgas e fieitos
Aos homens lapuzes sobressalta
Com seus desejos e arros suspeitos.