Sensibilidade (Paraty - Para Ti)
Nos azulejos decorados,
Nas fachadas de tantos sobrados,
Nas ruínas que ressoam melodias
Para os sensíveis poetas de vento,
Que caminham entre as ruas
Assoviando lágrimas suaves,
Riscando versos nos ares,
Em rimas discretas de dor,
Caminham poetas de ventos
Nos acordes suaves sem fim,
Que os casarios cantam ao vento,
Sentimentos vivos, por todo tempo,
Nas fachadas de tantos sobrados,
Nos azulejos decorados,
Para os sensíveis poetas de vento.
Tonho França.