Morcegal!
Como um morcegal aberto em vísceras,
Trago pobres rimas nessas linhas míseras,
Contentes de fumo, de drogas, de vício,
Acabrunhado no canto a esperar o solstício.
Aberto fica então, porém não abunda
O sangue pobre estanque de falecimento,
Empodrece a alma já tão imunda,
Que, do corpo, agora, carece discernimento.
Coroado, então, morre.
Espinhas, farpas e faca.
- Traz a terra!
Repara, pois já escorre
O braço que cai da maca.
Morre sujo. Também, pudera!