DESPEDIDA DO TREMA
DESPEDIDA DO TREMA
Não vou agüentar
Mais uma despedida
Por tudo que foi argüido
Por mente poluída
Ao lembrar o herói Anhangüera
Ver seu nome dilapidado
De nossa língua seqüestrada
Num momento precipitado
Na beleza do trema
Logo o liqüidificador
Acabe com este tema
Conhecer o Seqüestrador
A iniqüidade, agüentar.
Logo me de uma pista
A loucura dos lingüistas
Como vou pronunciar
Sem sermos argüidos
Desses quinhentos anos
Vai logo ser seqüelas
Dos falares desta língua
Vou aprender o alemão
Nem vou mais agüentar
E ficar com emoção
Estes loucos sangüinários.
São José/SC, 7 de dezembro de 2008.
www.mario.poetasadvogados.com.br
www.poetasadvogados.com.br