QUE CELA?
QUE CELA?
Mário Osny Rosa
A cela do sifrão
Nem depende do dinheiro.
As grades da comoção
Mas não o deixa faceiro.
Acalma o coração
Como um conselheiro.
Em qualquer situação
Com todo aquele dinheiro.
O tempo passa ligeiro
Com toda a hotelaria.
Viagem ao estrangeiro
Com toda a fidalguia.
Nem pense ser prisioneiro
Tudo logo vai passar.
Logo com rapidez e ligeiro
Para um dia entregar.
Sua liberdade total
Com alvará na mão.
Ao belo manancial
Com paz no coração.
São José/SC, 4 de dezembro de 2008.
www.mario.poetasadvogados.com.br
www.poetasadvogados.com.br