Abajur

Sublimes gestos folheiam a poesia

Com mãos suaves em cada pétala de palavra;

Versos enramados sobem sobre as veias latejantes,

Dançam rodeando a memória em descanso;

Uma meia-luz toca as reticências da emoção,

Iluminando devagar o desconhecido

Que sussurra no pensamento.

Fecha-se o livro, fecha-se a vigília.

A poesia descansa sob o abajur ainda aceso.

LLP
Enviado por LLP em 22/11/2008
Código do texto: T1298165
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