Abajur
Sublimes gestos folheiam a poesia
Com mãos suaves em cada pétala de palavra;
Versos enramados sobem sobre as veias latejantes,
Dançam rodeando a memória em descanso;
Uma meia-luz toca as reticências da emoção,
Iluminando devagar o desconhecido
Que sussurra no pensamento.
Fecha-se o livro, fecha-se a vigília.
A poesia descansa sob o abajur ainda aceso.