A Noite Chega
A noite chega, de mansinho... As luzes apagam-se, nos faróis das rodas que giram...
No silêncio da alva madrugada que se aproxima... São meus dedos que abrigam o meu pensar...
Corre... Entre as nuvens que se condensam... O relampejar das batidas em meu peito... Trovão é o aviso da chuva, que teima em não cair sobre o mesmo céu...
A noite chega, criança... Nas ondas do meu corpo, aproximam-se as ondas sonoras das expectativas... Quero-te abrigo... Porque a chuva chega fina, em meus olhos...
Serena, espero pelas quedas d'águas... Pelo vento forte... Pela luz que brilha.
O céu... O mesmo céu... É o observador das estradas que me guiam... É o expectador das artimanhas do tempo... Vai chover!
A madrugada dança... o cheiro de chuva abriga o despertar dos meus sonhos...
Sou a brisa que chega pela manhã... Sou a névoa que cobre os meus olhos diante das sombras...
O muro em pedra, parece oco... Parece eco...
Não há caminhos, nos labirintos da noite... Há sonhos... E neles o caminhar tranquilo...
O rastejar das heras... Em Eras...
Sou... És...
Saboreio as delícias das águas... Cada gota é o porto seguro... Onde as ondas do mar da esperança são as luzes que das pedras lançam-me ao infinito...
A noite chega e com ela o ouvir baixinho... O som que direcionado ao cosmos... Chega em som do Fauno... Flora que emudeça a madrugada à fora...
Hoje, a chuva vai cair tão mansa... Que será a rede do meu texto em chama...
00:08
A noite chega, de mansinho... As luzes apagam-se, nos faróis das rodas que giram...
No silêncio da alva madrugada que se aproxima... São meus dedos que abrigam o meu pensar...
Corre... Entre as nuvens que se condensam... O relampejar das batidas em meu peito... Trovão é o aviso da chuva, que teima em não cair sobre o mesmo céu...
A noite chega, criança... Nas ondas do meu corpo, aproximam-se as ondas sonoras das expectativas... Quero-te abrigo... Porque a chuva chega fina, em meus olhos...
Serena, espero pelas quedas d'águas... Pelo vento forte... Pela luz que brilha.
O céu... O mesmo céu... É o observador das estradas que me guiam... É o expectador das artimanhas do tempo... Vai chover!
A madrugada dança... o cheiro de chuva abriga o despertar dos meus sonhos...
Sou a brisa que chega pela manhã... Sou a névoa que cobre os meus olhos diante das sombras...
O muro em pedra, parece oco... Parece eco...
Não há caminhos, nos labirintos da noite... Há sonhos... E neles o caminhar tranquilo...
O rastejar das heras... Em Eras...
Sou... És...
Saboreio as delícias das águas... Cada gota é o porto seguro... Onde as ondas do mar da esperança são as luzes que das pedras lançam-me ao infinito...
A noite chega e com ela o ouvir baixinho... O som que direcionado ao cosmos... Chega em som do Fauno... Flora que emudeça a madrugada à fora...
Hoje, a chuva vai cair tão mansa... Que será a rede do meu texto em chama...
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