— De que medos são os sonhos?
Meus pés pisoteiam a areia morna...
Procuro dicernimento no mar...
Um mar tão grande quanto minhas incertezas.
Nos meus olhos uma mistura de espuma e brisa...
Os escorridos da minha face me confundem:
Serão de mim,
Serão do mar?
- De que medos tenho eu?...
Meu Deus! Por que esta vontade de fugir?
Cavalgar em disparada por horizonte desconhecidos...
Esse meu mundo parece perder a graça!
Não o vejo tão bonito!
- De que medos são os sonhos?
Vou navegar nos azuis, céu e mar...
Se no medo tenho opcção...
Escolho sonhar...
...e de surpresa, quando olhar de lado, é sonho, claro que é!
Num encontro marcado com o vento ligeiro,
a fuga dos teus olhos, motivo do meu medo!
- De que medos tenho coisa?