Onde mora a alma
Quando fecho os olhos
Momentaneamente me perco de mim.
Sou parte da imensidão,
De um universo vago e infinito,
Nem feio, nem bonito,
Sem limites...
Sem começo, sem meio, sem fim.
Sou parte de um todo que não encontro lá fora.
Aqui dentro é diferente: nem frio, nem quente,
Calmo, confortável, aconchegante...
Um lugar ideal pra se morar.
Depois de procurar-me um pouco,
Me encontro... completa.
Encontro luz.
Talvez a luz da minha aura
Que de outra forma não consigo enxergar.
De olhos fechados sou parte do todo,
Sou parte de tudo,
Sem sair do lugar.
Sou parte de um mundo que não encontro lá fora...
Descubro, em silêncio, onde minha alma mora.