Onde mora a alma

Quando fecho os olhos

Momentaneamente me perco de mim.

Sou parte da imensidão,

De um universo vago e infinito,

Nem feio, nem bonito,

Sem limites...

Sem começo, sem meio, sem fim.

Sou parte de um todo que não encontro lá fora.

Aqui dentro é diferente: nem frio, nem quente,

Calmo, confortável, aconchegante...

Um lugar ideal pra se morar.

Depois de procurar-me um pouco,

Me encontro... completa.

Encontro luz.

Talvez a luz da minha aura

Que de outra forma não consigo enxergar.

De olhos fechados sou parte do todo,

Sou parte de tudo,

Sem sair do lugar.

Sou parte de um mundo que não encontro lá fora...

Descubro, em silêncio, onde minha alma mora.

Jeanine Berbel
Enviado por Jeanine Berbel em 10/11/2008
Código do texto: T1276098
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.