MADRUGADA, EU SEM VOZ
MADRUGADA, EU SEM VOZ
Guarde nesse olhar de entendida
O meu beijo o meu sorriso
Apertado em tuas mãos
Não tem inverno, não há verão
Não há tristeza, não tem paixão
Que me façam desistir
Sou ave solta, ave louca
Sem destino ou direção
Sem promessas de voltar
Algum dia para meu sertão
Não fique com esse olhar
De arrependida
Esqueça meu rosto
Esse é teu castigo
Não vai ouvir mais minha voz
Sou um viajante atroz
E vou atrás da madrugada
Pra assassinar a minha voz
Donizetti Reis
Guaxupé - MG