FOCALIZANDO UM PENSAMENTO OCIOSO

Nem tudo é medo, nem tudo é tão medonho

pois quando durmo, sonho.

O meu poetar absurdo, não passa de solidão acompanhada

de extremunção antecipada, álibi,alvará de soltura, graça.

Alguém nasce e já vai mascar o seu chiclete

em um mundo onde giram imundas descobertas,

encobertas por um sol que brilha mais do faróis

imensos plantados em alto mar deserto,

Tudo é tão perto, por isso tumultua,

até minha histeria tem por vizinha a tua,

o homem invisível, na propaganda, vendendo paz

apetecivel de modo torpe e deprezível,

As granfinas, não tão finas, se vestem como hippies

e até fazem mais sucesso como tal,

o racista radical, se negro faz mil goooool /acha genial,

o nú já não é escandaloso e a donzela ,

que já gozou em muitas camas,

se casar com homem rico e tolo, vira dama,

A rua, está aquí como a lua está alí,

e vaõ morrer, mais gente atravessando a rua

do que indo a lua,

De fato, um homem é um homem

como pode ser gente/cavalo ou rato.

Mas, nem tudo é medo, nem tudo é tão medonho

pois, quando durmo/sonho...ainda.

xirua