Quem é essa que mora em mim?
Que mundo foi esse que criei
cheio de contratempos,
de bem-aventuranças
pintado em cores que formam o arco-íris
ou simplesmente misturam-se o preto e o branco
num cinza entediante?
Quem é essa que mora em mim?
Vou bater à porta
Sem pedir licença
E qual um visitante
Se apossar de mim.
Quero ver o meu mundo
Pela minha janela
Sem as lentes da ilusão.
Quero descobrir
Em quantas me divido.
Razão/ emoção
Concreto/abstração.
Quero ver esse mundo só meu.
Ou seria mundos meus?
Preciso decifrar esta incógnita...
Quantos países vivem dentro de mim?
Quantas mulheres a desejar carmim?
Mulher de lua, feita de fases
Vou brincando de ser feliz
Isso quem me diz
é meu lado feminino.
Mulher da luta, do trabalho,
O esteio...
Menina sapeca
Esqueceu de crescer?
Pela porta entreaberta
Encontro-me ... e pasmem!
Dentro de mim, moro eu.
Em labirintos, busco saídas,
Em versos amassados,
Num cantinho esquecido
Da adolescente apaixonada
Onde mora a inocência consentida.
Adulta ... protejo meus disfarces
Mulher de Eros...
In(dependente)
Faço mil viagens solitárias...
Envelheço-me em museus
Decreto a minha felicidade
Precoce... mesmo que, às vezes, isso (in)dependa de você.
Abissal...
Recuso-me a deixar-me levar pela sorte.
Viajante aventureira
Levo meu barco
Em busca de estrelas.
Crio estradas íngremes
Construo pontes,
Atravesso a nado
Rios caudalosos.
Não me deixo arrefecer na margem
Nem perecer na estiagem.
Pareço frágil
Mas fui forjada em aço.
Os meus castelos
Eu mesma os crio
E desfaço.
A minha caneta além de versos
Escreve as minhas lágrimas
Tenho um coração mosaico,
Pedaços de dores
E de muitas alegrias
Goteja rios
Às vezes perenes
Outras caudalosos frios...
Sou um ser em eterna mutação
Os meus contrastes
Escrevo em forma de canção.
E assim a felicidade finca raízes...
Que mundo foi esse que criei
cheio de contratempos,
de bem-aventuranças
pintado em cores que formam o arco-íris
ou simplesmente misturam-se o preto e o branco
num cinza entediante?
Quem é essa que mora em mim?
Vou bater à porta
Sem pedir licença
E qual um visitante
Se apossar de mim.
Quero ver o meu mundo
Pela minha janela
Sem as lentes da ilusão.
Quero descobrir
Em quantas me divido.
Razão/ emoção
Concreto/abstração.
Quero ver esse mundo só meu.
Ou seria mundos meus?
Preciso decifrar esta incógnita...
Quantos países vivem dentro de mim?
Quantas mulheres a desejar carmim?
Mulher de lua, feita de fases
Vou brincando de ser feliz
Isso quem me diz
é meu lado feminino.
Mulher da luta, do trabalho,
O esteio...
Menina sapeca
Esqueceu de crescer?
Pela porta entreaberta
Encontro-me ... e pasmem!
Dentro de mim, moro eu.
Em labirintos, busco saídas,
Em versos amassados,
Num cantinho esquecido
Da adolescente apaixonada
Onde mora a inocência consentida.
Adulta ... protejo meus disfarces
Mulher de Eros...
In(dependente)
Faço mil viagens solitárias...
Envelheço-me em museus
Decreto a minha felicidade
Precoce... mesmo que, às vezes, isso (in)dependa de você.
Abissal...
Recuso-me a deixar-me levar pela sorte.
Viajante aventureira
Levo meu barco
Em busca de estrelas.
Crio estradas íngremes
Construo pontes,
Atravesso a nado
Rios caudalosos.
Não me deixo arrefecer na margem
Nem perecer na estiagem.
Pareço frágil
Mas fui forjada em aço.
Os meus castelos
Eu mesma os crio
E desfaço.
A minha caneta além de versos
Escreve as minhas lágrimas
Tenho um coração mosaico,
Pedaços de dores
E de muitas alegrias
Goteja rios
Às vezes perenes
Outras caudalosos frios...
Sou um ser em eterna mutação
Os meus contrastes
Escrevo em forma de canção.
E assim a felicidade finca raízes...