Tantas palavras.

Páro no verbo repetido

Eco do que sou

Do que pronuncio

Das minhas esperanças

Insistências...

Transgressões de mim.

Poetizo meus versos

Incondicionalmente

Registros repetidos,

Adulterados,

Apagados .

Encontro vocábulos de todas as cores,

Jeitos e sabores

Descubro os que arranham,

Repertório das minhas incoerências.

Me sustento na leveza

Das palavras que acalantam.

Reviro meu baú e encontro uma coleção delas

Vida, paz, alegria!

Faço minhas escolhas

E as solto ao vento

Repetidamente meu eco se faz sentir

Mesmo que alguns ouvidos estejam surdos.