FOLHA DE REFLEXÕES...

Incompreendido na multidão navego,

O barco do viver sem presente, futuro... passado!

Tantas vezes encontro-me esquecido.

Ninguém fala, sorri.

Vejo-me triste na fidelidade do âmago

Em contradições dantescas.

Sou pequeno vaso com lampejos de gênio,

Com a fórmula da solução.

Por vezes ponho-me a refletir o mundo,

Universo de contrastes e harmônicos.

Procuro na diversidade

O etéreo que poderei materializar,

Tal qual sonhos que tens diante do olhar

E te faz descobrires um pouco de mim.

Talvez digas que eu seja um louco,

Para acabar com a tua solidão.

Entro nas tuas meditações,

Em momentos furtados quando lê

Alguma Folha.

Às vezes penso eternizar-me

Nas contradições de algum coração.

Mas as horas passam, preciso por os pés no chão,

Esse instante de sonho chega ao seu final.

Porém algum dia, essas linhas poderão fazer

Parte da tua vida.

Perdoe-me a ousadia

De dirigir-te o melhor de mim...!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 23/09/2008
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