DA TEIMOSIA

Teima,

debruçada nas janelas, das suas indagações,

fechando a porta da alma para recordações.

Teima ,

em sangrar ,sem dor ,

jamais abrindo a pele, a carne e se expor.

Teima,

por um cio sem tesão, depois,

vai masturbar-se até molhar lençol e colchão.

Teima,

por vinho/sabor suave/ameno

mas deseja-o, destilado em taças com veneno.

Teimosa eu

cadela sem/serventia vivendo absorta/indiferente

a estas teimosias.

Do Livro MORDENDO A LÍNGUA

xirua
Enviado por xirua em 12/09/2008
Reeditado em 17/06/2010
Código do texto: T1174287