SEDE DE INFINITO...
SEDE DE INFINITO…
Queria saciar esta sede de infinito…
Mitigar dos meus sentidos esta fome
que eu sei e sinto que me consome
mas não aceito nem admito!
Minha boca queima, arde de desejos.
Vivos e despertos estão meus sentidos.
Mas evito e fujo de quaisquer ensejos…
Tenho medo de anseios incontidos!
Queria adejar no tempo e no espaço,
aninhar-me no conforto dum abraço,
esquecendo momentos já vividos…
Vivo um estado de espírito complexo.
Tanto desejo o ardor desse amplexo,
quanto choro os beijos já perdidos!