FIM
 
Tarcísio R. Costa
 
 
Badaladas sonoras,
Eco a ressoar no além,
Hora divina do amém
Da Ave Maria.
 
Foi-se a luz do dia
Olhos negros da noite
Onde habita o medo,
Amanhã no amanhecer
Vou dizer "bom-dia'...
 
É a repetição
Do renascer da vida
Cria-se tensão
É a recidiva
A continuação
Da vida...
 
Tem sentido
Fico perdido
É a realidade
Da verdade.
 
Agora, o transcendental,
Conflito do bem e do mal.
Quando o dia não acordar,
Rosas, cheiro de jasmim,
Será o sino o querubim,
Não mais a luz do dia,
Nem o manto da noite
Nem o pernoite...
Será o FIM.
 
Tarcísio Ribeiro Costa
Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 06/09/2008
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