Ao que passa
Sua afabilidade era já comprovada
Acariciava e vagarosamente
Sufocava a fina folha azul
Da singularidade
Doce e hermética
Daquela que se havia posto
No desgosto
De muros não tão altos quanto os seus
E de nobrezas tão mais públicas
Daqueles versos que se doam
Aos que passam
E ela
Preferiu nunca ter estado
Para não ter nunca que
Somente passar