EU, SÓ...PENSANDO
Na penumbra
eu me sento
e ali
naquela janela...
ao fundo,
morcegos voam
por entre a
mangueira frondosa.
O poste de luz
da rua ao vento
se apaga e tudo
se torna breu
a noite fria
a escuridão.
Eu penso nela
da minha janela
o vidro embaçado
pelo bafar da
minha respiração.
Aquela hora
ti vejo sublime
deitada
sonhando...
com quem
te observa pensando...
nessa escuridão
saudosa.