NAMORO DA JANELA
Chove la fora,
e eu por trás das vidraças
te vejo molhada.
Os cabelos escorridos
e lisos, que fazem lembrar
aquela santa.
Uma deusa...
onde na praça
um dia passei
e também chovia...
aquela santa era você.
Que agora molhada
caminha na minha calçada
de onde te vejo
passar sempre...
e da minha janela,
eu te olho
eu te namoro.