MÃE NATUREZA
Ela deixou seu castelo...
Desanimou, foi embora...
Lutou de forma inútil,
pois aquela espécie fútil
não a quis, como Senhora...
Deixou os peixes morrerem,
deixou os rios secarem,
com tanta poluição!
Doía - lhe o coração
ver a fuligem, nos ares...
O espaço que fôra limpo,
para o seu ar respirarem,
era agora bruma escura...
Nem água havia, mais, pura,
para a sede mitigarem...
As chuvas que antes caíam,
generosas, cristalinas,
em ácidas se tornaram...
Não mais as plantas aguaram,
e agora, a tudo dizimam...
Não enxergavam a beleza
das belas ondas do mar...
Pisavam por sobre as flores
que ofereciam primores
de perfumes pelo ar...
Morreram as borboletas,
os pássaros se calaram...
Os belos elementais,
que sempre foram leais,
aos seus mundos retornaram...
Já o verde ía acabando,
cores escuras surgiam,
eram opacas as luzes...
Nem lua ou Sol, mais, reluzem,
sobre a esfera sombria...
Muitas vezes reagiu...
Fez surgir os furacões,
ciclones e terremotos,
fez o mar, de certo modo,
"vomitar" indignação!
As árvores, as florestas,
os jardins, os passarinhos,
foram aos poucos sumindo...
Tudo em volta ía ruindo,
por descaso, sem carinho...
Fez o dia virar noite
e a noite virar dia,
mas de nada adiantava...
Nas tempestades chorava
e a espécie se destruía...
Começou a abrir desertos
onde antes matas havia,
via a espécie reclamar
sem atitudes tomar,
mesmo ante sua agonia...
Lamentava o que fazia,
porém tinha que ser feito:
Ou a espécie aprendia
que só dela dependia
e lhe mostrava respeito...
Ou iria arrepender - se
por destruir a beleza,
a vida que ali pulsava,
tudo que do chão brotava
na Terra, em sua grandeza!
Foi tudo em vão... Devastada,
a Terra era só tristeza...
As criancinhas choravam
de fome, pelo que herdavam,
da ganância e da avareza...
Tristemente a bela dama,
lançou um olhar, magoada...
-Já nada posso fazer...
É livre arbítrio, escolher...
E foi - se embora, arrasada...
Na Terra, a espécie humana,
viu - se só, sem realeza...
Um mundinho, nada mais,
que por avançar sinais,
quase mata a Natureza!
Ela, porém é imortal!
Mesmo estando condoída
da sorte que os aguardava,
para o seu reino voltava,
porque seu nome era VIDA!!
Ela deixou seu castelo...
Desanimou, foi embora...
Lutou de forma inútil,
pois aquela espécie fútil
não a quis, como Senhora...
Deixou os peixes morrerem,
deixou os rios secarem,
com tanta poluição!
Doía - lhe o coração
ver a fuligem, nos ares...
O espaço que fôra limpo,
para o seu ar respirarem,
era agora bruma escura...
Nem água havia, mais, pura,
para a sede mitigarem...
As chuvas que antes caíam,
generosas, cristalinas,
em ácidas se tornaram...
Não mais as plantas aguaram,
e agora, a tudo dizimam...
Não enxergavam a beleza
das belas ondas do mar...
Pisavam por sobre as flores
que ofereciam primores
de perfumes pelo ar...
Morreram as borboletas,
os pássaros se calaram...
Os belos elementais,
que sempre foram leais,
aos seus mundos retornaram...
Já o verde ía acabando,
cores escuras surgiam,
eram opacas as luzes...
Nem lua ou Sol, mais, reluzem,
sobre a esfera sombria...
Muitas vezes reagiu...
Fez surgir os furacões,
ciclones e terremotos,
fez o mar, de certo modo,
"vomitar" indignação!
As árvores, as florestas,
os jardins, os passarinhos,
foram aos poucos sumindo...
Tudo em volta ía ruindo,
por descaso, sem carinho...
Fez o dia virar noite
e a noite virar dia,
mas de nada adiantava...
Nas tempestades chorava
e a espécie se destruía...
Começou a abrir desertos
onde antes matas havia,
via a espécie reclamar
sem atitudes tomar,
mesmo ante sua agonia...
Lamentava o que fazia,
porém tinha que ser feito:
Ou a espécie aprendia
que só dela dependia
e lhe mostrava respeito...
Ou iria arrepender - se
por destruir a beleza,
a vida que ali pulsava,
tudo que do chão brotava
na Terra, em sua grandeza!
Foi tudo em vão... Devastada,
a Terra era só tristeza...
As criancinhas choravam
de fome, pelo que herdavam,
da ganância e da avareza...
Tristemente a bela dama,
lançou um olhar, magoada...
-Já nada posso fazer...
É livre arbítrio, escolher...
E foi - se embora, arrasada...
Na Terra, a espécie humana,
viu - se só, sem realeza...
Um mundinho, nada mais,
que por avançar sinais,
quase mata a Natureza!
Ela, porém é imortal!
Mesmo estando condoída
da sorte que os aguardava,
para o seu reino voltava,
porque seu nome era VIDA!!