Do arrebol à ciência

Tu que nasces no arrebol
no mais lindo despertar da aurora
vens com os raios do sol
me falar sobre o cantar da hora.

Tu que estás na luz da lua
e que cantas com o rouxinol
danças no meu peito, nua
e enches de amor meu paiol.

Tu que te emprenhas do meu amor
e que gozas da ternura de viver
sentes a alegria do esplendor
de me servir, sempre querer.

Sou escravo do teu sentimento
vida em tua doce vivência
habito em teu amoroso pensamento
e faço parte de tua ciência.