INCOMPREENÇÃO OU MENTIRA
A mágoa que trás no peito,
Por certo, o corpo assola,
Dói por dentro, como dói,
Seu coração não dá bola,
Diz que se sente impedida,
Porém sai p’ra ver a vida,
Aprende-se nessa escola.
A cada dia que eu passo,
Nesta terra, mais aprendo,
Vejo tudo que eu quero,
Saibas nunca me arrependo,
Só não tolero a mentira,
Esta aumenta minha ira,
Contra ela me defendo.
Quanto nos falta à verdade,
Não nos cabe defender,
A mentira é dolorosa,
Só não sente quem não ver,
Há quem se sinta infeliz,
Sorrindo disfarça e diz,
Eu quero apenas viver.
Viva ao seu livre arbítrio,
Mas não diga no futuro,
Que fui um ponto obscuro,
Um insensível e não critico.
Rio, 21 de julho de 2008.
Feitosa dos Santos