Poleiro

No caminho há pessoas de pedra,

Pessoas de pedra cruzam meu caminho.

Carregando seus rostos estáticos,

Seus corações gélidos,

Seus membros imóveis.

Com seus bustos austeros

Suas bases rijas e pólidas.

Pessoas de pedra cruzam meu caminho,

No caminho há pessoas de pedra.

E só eu tenho fissura, aspereza,

nos ombros fezes de passáro.

Caio Augusto
Enviado por Caio Augusto em 22/07/2008
Reeditado em 11/10/2009
Código do texto: T1091787
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