Poleiro
No caminho há pessoas de pedra,
Pessoas de pedra cruzam meu caminho.
Carregando seus rostos estáticos,
Seus corações gélidos,
Seus membros imóveis.
Com seus bustos austeros
Suas bases rijas e pólidas.
Pessoas de pedra cruzam meu caminho,
No caminho há pessoas de pedra.
E só eu tenho fissura, aspereza,
nos ombros fezes de passáro.