Desatando 'nós'
Ela andava pelo pasto a espreita do cavalo que pastava amarrado há tanto.
E ficava debruçada na cerca olhando o mundo verde que o camarada comia.
Um dia ela quis que ele comesse um mundo azul.
Desviou-se do arame farpado e desatou os nós para que pudessem recolorir a grama do pasto e o cinza da vida.
Talita Fernanda Sereia