Cinzas de uma mente
Entardecer com o som do silêncio
Maré alta que beija a areia
Brisa que sopra entre os cabelos
Que se encanta com a beleza
Criado á todos
Mesquinhos e egoístas
Corruptos e indigentes
Padres e comadres
Planeta em que vivo
A lua cheia longa, linda
Deslumbra-se sobre as águas
O espelho que se remete
Da suave brisa ao inseto
Do incômodo ao desejo
Atitudes nem sempre descentes
Em pensamentos abundantemente sombrios
Amargo da garganta
Relembra-se o passado próximo
Futuro em formação
De sentimentos e pensamentos
Desejo que vai
Desejo que retorna
Ao lindo sistema feito de maquetes
A linda população hipócrita
Que de forma se faz a ida
E de imagem se faz a vida
Pobre criança quando se entende
Do mais belo afeto ou sentimento pendente
Da pura inocência de um olhar
Do raivoso pedido de socorro
Das mulheres que desconhecem o amor próprio
Dos carrascos homens que inibem os sentimentos
Da injúria que habita as almas
Do espírito que nunca morre
Vida bela aos que pertence
O prazer de amar o próximo
Sem estabelecer padrões, pré-conceitos
Somente enxergar o que há por dentro
Coração que bate em vida
Coração que se entende após a ida
A vida que ensina
Mata, rouba e deseja ganância
A vida que se repete
Em várias gerações pendentes
Amor aos irmãos de fé
Amar de maneira descente
Traga amor e traga paz
A essa população descrente.