Cinzas de uma mente

Entardecer com o som do silêncio

Maré alta que beija a areia

Brisa que sopra entre os cabelos

Que se encanta com a beleza

Criado á todos

Mesquinhos e egoístas

Corruptos e indigentes

Padres e comadres

Planeta em que vivo

A lua cheia longa, linda

Deslumbra-se sobre as águas

O espelho que se remete

Da suave brisa ao inseto

Do incômodo ao desejo

Atitudes nem sempre descentes

Em pensamentos abundantemente sombrios

Amargo da garganta

Relembra-se o passado próximo

Futuro em formação

De sentimentos e pensamentos

Desejo que vai

Desejo que retorna

Ao lindo sistema feito de maquetes

A linda população hipócrita

Que de forma se faz a ida

E de imagem se faz a vida

Pobre criança quando se entende

Do mais belo afeto ou sentimento pendente

Da pura inocência de um olhar

Do raivoso pedido de socorro

Das mulheres que desconhecem o amor próprio

Dos carrascos homens que inibem os sentimentos

Da injúria que habita as almas

Do espírito que nunca morre

Vida bela aos que pertence

O prazer de amar o próximo

Sem estabelecer padrões, pré-conceitos

Somente enxergar o que há por dentro

Coração que bate em vida

Coração que se entende após a ida

A vida que ensina

Mata, rouba e deseja ganância

A vida que se repete

Em várias gerações pendentes

Amor aos irmãos de fé

Amar de maneira descente

Traga amor e traga paz

A essa população descrente.

Adriano Ota
Enviado por Adriano Ota em 28/06/2008
Reeditado em 17/05/2009
Código do texto: T1056129
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