Abundância suprema

Há tanto aqui para nós

O que farei se meus sonhos

Por algum motivo se apagarem?

A coragem de ver a alma

Sofrida e jogada aos prantos

Faz com que e força interior

Se multiplique como a brasa

Daquela fogueira quando criança

Fiz acendê-la sem querer

E me emocionei com tamanha beleza

O mesmo fogo que ardia os gravetos

Saía energias e inspirações

Para a mente tão complexa

Do poeta que aqui descreve

E lembrarei-me da minha força

Inigualável e única

Por mais triste ou baixa

Que esteja a estima, a alma

Mais difícil será o reencontro

Com o Eu interior

Adoro saber que a luta

Tem um sabor tão doce

Que no final não parece final

Que o mal não tem sabor de mal

Mas a minha força sim

Já descobri que é imutável e real!

Adriano Ota
Enviado por Adriano Ota em 25/06/2008
Reeditado em 17/05/2009
Código do texto: T1050182
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