Abundância suprema
Há tanto aqui para nós
O que farei se meus sonhos
Por algum motivo se apagarem?
A coragem de ver a alma
Sofrida e jogada aos prantos
Faz com que e força interior
Se multiplique como a brasa
Daquela fogueira quando criança
Fiz acendê-la sem querer
E me emocionei com tamanha beleza
O mesmo fogo que ardia os gravetos
Saía energias e inspirações
Para a mente tão complexa
Do poeta que aqui descreve
E lembrarei-me da minha força
Inigualável e única
Por mais triste ou baixa
Que esteja a estima, a alma
Mais difícil será o reencontro
Com o Eu interior
Adoro saber que a luta
Tem um sabor tão doce
Que no final não parece final
Que o mal não tem sabor de mal
Mas a minha força sim
Já descobri que é imutável e real!