Cuspo - Part. II
Meu corpo pede por mais e mais
E nunca se deve terminar de começar
Porque o caos é o fenômeno
Tentado a se tornar obscuro e a continuar
E que se reste a vã futilidade do meu ato
Pois quero tocar no seu espasmo livre
Dissipar o que a razão consiste em massacrar
Envaidecendo ao limite da permuta que eqüivale
E mais que peça o corpo exija o fúnebre
Comportamento qualquer que seja
Nocautear essa insensata incerteza de se dar
Por mais que o prazer console os nossos dias
Peço por mais da verossímil insanidade
Pois meu insaciável cuspo não pede cessar