Sufocando a ansiedade.

E de novo é madrugada

Um coração solitario

Flutua em meio do nada

Se adaptando ao cenario.

Preso por grades invisiveis

Da solidão que atormenta

Lembrando de amores impossiveis

Que só com a alma comenta.

Tão simples ser resolvido

Esse insano e cruel impasse

Soltar o amor escondido

Ensaiar um sorriso na face.

Uma noite de amor intenso

E já volta a felicidade

Te dizer tudo o que eu penso

Sufocando a ansiedade.

Entre abraços e beijos

Sepultar lá no passado

A carencia desse desejo

De um coração apaixonado.

Ser feliz custa tão pouco

Mas se deixa o amor pra depois

Amar sozinho é coisa pra louco

O amor foi feito pra dois.

Eu aqui tão sozinho

E ela lá tão distante

E no lugar da flor um espinho

E uma saudade constante.

Não sei se isso muda um dia

Ou se ainda vai piorar

Só tenho ela em minha poesia

Sem poder ve-la nem tocar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/06/2008
Código do texto: T1046953
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