Acalanto

ACALANTO

Depois do desespero, uma brisa

depois do destempero,

uma dose de vida

uma paixão inesperada,

uma voz antiga

uma calça amassada

uma alma mais atrevida

uma rima improvisada

junto aos sonhos na bolsa

mal arrumada

à Santa a despedida

a lua como morada

e vou pelas ruas vadias

as dores não cicatrizadas

disfarçadas, exalando poesia.

Tonho França

Tonho França
Enviado por Tonho França em 22/01/2006
Código do texto: T102517