Ostracismo
Me recolho!
No oco vazio da espera e
das tristezas, derramo essa agonia.
Os dias morrem junto com minhas certezas.
Que correria aloucada,
me perco nas estrada das horas
e acordo sem história.
Me recolho doída sem que ninguém saiba!
Não é preciso falar de dores, nem das decepções.
Não quero mais me procurar
fora de mim...
só quero ficar quietinha,
como um marisco em sua conchinha
indo apenas onde a correnteza o levar...
sem início e sem fim, sem saber nadar.