Debruço-me...
No manto cintilante das estrelas, deleito-me, vagando no espaço, vento brando passando espalhando os cabelos.
Deixo aflorar o riso ofuscado, dos olhos enamorados flameja irradiando por todo lugar, raios de luz, penetram feito lâmina afiada.
Do coração sangra gotícula de paixão, aflora produzindo emoções, na sensibilidade do toque suave dos corpos.
Calor do enlace forte, olhos fechados na entrega absoluta, lábios tateiam até encontrar-se na mesma sintonia, feito ponta dos dedos no deslizar das cordas do violão, delicada sinfonia.
Em passos lentos, mãos entrelaçadas na cintura.
Encosto-me em seu ombro, esqueço do mundo, vivo apenas o presente, giramos no bailar doce que criamos.
As horas apagaram do relógio, a felicidade bateu na porta do coração, turbilhões de emoções afloram dos poros, no curto espaço de tempo, fitar dos olhos teus...
Escrito em: 29.10.2005
Por Águida Hettwer