Noite Púrpura
 
De braços erguidos ela dança,
               vento noturno beija sua face.
A seus pés folhas ressequidas.
 
               Nuvens lhe recontam a vida,
purpurina a mente aquiesce,
               douradas paisagens da alma.
 
Ao tremulante adejo de maio
               solta as pétalas da rosa colhida
em seu eterno e grande palco.
 
Até que chegue o último acorde
               e no veludo repouse esquecida,
andante bailarina e saudade.
 
 

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meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 25/05/2008
Reeditado em 17/11/2011
Código do texto: T1005115
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