Noite Púrpura
De braços erguidos ela dança,
vento noturno beija sua face.
A seus pés folhas ressequidas.
Nuvens lhe recontam a vida,
purpurina a mente aquiesce,
douradas paisagens da alma.
Ao tremulante adejo de maio
solta as pétalas da rosa colhida
em seu eterno e grande palco.
Até que chegue o último acorde
e no veludo repouse esquecida,
andante bailarina e saudade.
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