Sopro de Outono
 
Amanhecer sem revoada,
tempo de viração, 
ninhos sem beiral...
Constelação de margaridas.
Sinos em campa florida,
dão adeus ao palmeiral...
Palmas ocres de asa partida.
Aceno em folhas caídas,
flauta ao vento outonal...
Borboletas secas em despedida.
Sopra mansinho na tarde,
balança a saudade,
braços e pernas no varal.          
     
             
 
 

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meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 23/05/2008
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T1002546
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