MANHÃS DE OUTONO

São sempre tão tristes

As manhãs de outono

Timidamente, entrego-me

Num abraço imaginário

Sinto-me protegida

Teus braços deslizam sobre mim

Como se fossem uma nuvem

A tocar minha pele

Há tanto espero por ti

E não vens, nunca vens a mim

Foste-me o sol

Que aqueceu minha vida

Floriu o meu jardim

E agora, tudo está triste

A manhã, já se vai alta

Sinto-me fora do lugar

Fora de compasso no tempo

Volto para dentro de mim

Onde o silêncio tortura-me

E num sorriso triste

Pronuncio teu nome

E espero em vão

Volta meu amor

Está tão frio aqui.

MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI
Enviado por MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI em 19/07/2019
Reeditado em 07/09/2019
Código do texto: T6699720
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