O Rio Grande em Canto e Verso
No acorde da gaita, no toque do violão,
O Rio Grande se levanta, com força e com razão,
É o Hino Riograndense que o pampa faz vibrar,
Na voz do povo gaúcho, é história a entoar.
Quando o canto se eleva, das coxilhas ao rincão,
Cada nota é um brado de orgulho e devoção,
Em cada verso há uma glória, um campo de batalha,
Onde o gaúcho é forte e sua coragem nunca falha.
As canções que nos embalam são memórias do rincão,
São hinos de liberdade, de honra e tradição,
Desde o verde das coxilhas até o azul do céu,
É o Rio Grande que vive, com alma e chapéu.
Em "Sirvam nossas façanhas", ressoa a alma valente,
Que nunca se rende ao tempo, nem ao vento indolente,
São trovas de um povo altivo, que luta e que planta,
O chão que pisa firme, e na cultura se encanta.
O canto é nossa arma, o verso é nossa voz,
Em cada estrofe o legado que vive em todos nós,
E assim seguimos adiante, com fé e coração,
Pois em cada gaúcho vive um pedaço deste chão.
As cordas da guitarra choram por nós, o nosso lamento,
Mas também celebram a alegria, o amor e o tempo,
Em cada acorde vibrante, em cada verso que diz,
É o Rio Grande que canta, é o Rio Grande feliz.
Porque mais que uma terra, somos versos de coragem,
Um povo que se orgulha da própria paisagem,
E enquanto houver quem cante, e quem em verso se inspire,
O Rio Grande será eterno, naquilo que mais admire.