RESPEITO

Na minha época, criança não abria a boca,

Comia do que tinha na mesa e sem reclamar;

Arroz, feijão e carne com osso ou gordura,

Beiju, cuscuz de milho e café para acompanhar.

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Tinha hora para dormir e também para levantar.

Ruas sem asfalto, areia e amendoeiras,

O rio Itapecuru era usado para a roupa lavar,

Também para banhar e muitos peixes pescar.

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Quaisquer travessuras, bastava "aquele" olhar

Dos mais velhos, do papai ou da mamãe...

Já ficávamos com receio: iríamos apanhar.

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E quando a noite chegava, iríamos contar...

As belas histórias na porta da nossa casa,

Até o motor da energia elétrica se desligar.