NO GEMIDO DA ACORDEONA
Saudades do meu galpão.
Da lenha crepitando no fogo,
Parece até que imitava
O pulsar do meu coração
O choro da acordeona
Tocando milongas antigas
Com gosto de solidão
Quando ainda até hoje ouço
Me transporto pro meu pago
Mato a saudade num trago
E no amargo do chimarrão.