Desatino

Desatino

Se viram em um desatino

E por seus destinos iam se encontrar

Menino e mulher de fato

Menina e homem de trato

Amaram seus corpos ardentes verdadeiramente

Tontos de emoção

Talvez como um castigo

Talvez como um perdão

Amantes de amores perdidos

De amor incontido

Medo e confissão

De beijo magoado e lágrimas

De sonhos que sonharam em vão

Assim de um jeito incerto

Vinham dando certo

Mão e contra-mão

Amando como dois amigos

Amando como dois pagãos

Se amaram tão discretamente

Como dois parentes

Como dois irmãos

Quem via parecia um vício

Pecado ou perdição

E os dois derramaram afeto

Sob o mesmo teto, sobre o mesmo chão

Amantes de amor colorido

Sortido numa confusão

Seguiram em suas vertentes

Rumos diferentes

Sempre com paixão

Amantes se tornaram astros

Amantes do amor que são

01.04.92

Paulo Mauricio
Enviado por Paulo Mauricio em 12/07/2016
Código do texto: T5695685
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