Cafetina da Luz

Na inquietude

[do clarão

[do candeeiro,

Maria deita-se ébria,

Seus olhos reflectem

[aquele amor de álcool.

E os dedos têm por anel

[o inchaço.

__ Morta__

O vento beija salobro

[a meretriz

Fechando as pálpebras negras de ruge.

No seu colo entrou o mundo

[de machos,

[no tempo em que seus

[seios amamentavam,

[em cansaço,

[bocas adulteras.

A fumaça dos charutos a tragou.

Os Whiskies afogaram sua alma.

Veja! Pálida sobre as rosas.

Maria, morta, agora

[exala

[o álcool das flores.

Arquelau de Satna
Enviado por Arquelau de Satna em 06/02/2021
Reeditado em 06/02/2021
Código do texto: T7177760
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