PRAZER

(Sócrates Di Lima)

Você veio me ver,

E da sua boca eu suguei o mel,

Voce me deu prazer,

Levou-me como adolescente, ao céu.

No seu corpo misturei meu suor,

um banho de prazer aderente,

Do seu sexo suguei o licor,

bebi da sua fonte a seiva quente.

E e as minhas mãos no seu corpo esguio,

dava-lhe tons sutis de ternura,

meus gemidos de lobo no cio,

elevava-me ao tom da santa loucura.

Amei nosso momento de carinho,

onde nossas bocas se misturavam em desejos,

dizia-me que não vale a pena ficar sozinho,

minha boca necessitava dos seus beijos.

Ah! minha senhora luz d´estrela,

pois foi de lá que voce veio então,

loucamente pude te-la,

em labaredas do seu vulcão.

E assim começou o meu dia,

num abraço fogoso e sem fim,

que a traz novamente a minha poesia,

Onde voce explode dentro de mim.

Mas de toda essa alegria que sinto agora,

uma silhueta de tristeza dá o tom de um fim,

Voce diz que me ama, mas diz que quer ir embora,

Que não pode amar e sofrer de amor por mim.

O que faço Eu minha senhora,

Se você me fez lhe apegar assim...

Essa sua insistência me apavora,

Mas deixo que o destino decida, por voce e por mim.

Enquanto isto, na alegria de estar nos seus braços fatais,

fazendo seu cheiro grudar na minha pele pra valer,

sua calcinha deixou-me o odor delicioso de quero mais,

Que não vejo a hora de voltar a lhe dar prazer.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/04/2020
Reeditado em 18/04/2020
Código do texto: T6919744
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