PRAZER
(Sócrates Di Lima)
Você veio me ver,
E da sua boca eu suguei o mel,
Voce me deu prazer,
Levou-me como adolescente, ao céu.
No seu corpo misturei meu suor,
um banho de prazer aderente,
Do seu sexo suguei o licor,
bebi da sua fonte a seiva quente.
E e as minhas mãos no seu corpo esguio,
dava-lhe tons sutis de ternura,
meus gemidos de lobo no cio,
elevava-me ao tom da santa loucura.
Amei nosso momento de carinho,
onde nossas bocas se misturavam em desejos,
dizia-me que não vale a pena ficar sozinho,
minha boca necessitava dos seus beijos.
Ah! minha senhora luz d´estrela,
pois foi de lá que voce veio então,
loucamente pude te-la,
em labaredas do seu vulcão.
E assim começou o meu dia,
num abraço fogoso e sem fim,
que a traz novamente a minha poesia,
Onde voce explode dentro de mim.
Mas de toda essa alegria que sinto agora,
uma silhueta de tristeza dá o tom de um fim,
Voce diz que me ama, mas diz que quer ir embora,
Que não pode amar e sofrer de amor por mim.
O que faço Eu minha senhora,
Se você me fez lhe apegar assim...
Essa sua insistência me apavora,
Mas deixo que o destino decida, por voce e por mim.
Enquanto isto, na alegria de estar nos seus braços fatais,
fazendo seu cheiro grudar na minha pele pra valer,
sua calcinha deixou-me o odor delicioso de quero mais,
Que não vejo a hora de voltar a lhe dar prazer.