SEXO
Não poderia então abdicar-me
Desta futilidade ultrajante,
Com esta volúpia vil beijar-te,
Em cada carícia delirante!
Quando enfim nossos segredos,
Evaporarem em terno amor,
O sexo e seu perfume nos dedos,
Enrubesce todo nosso pudor!
Fantasio teu corpo em nudez,
Se contraindo entre meus braços,
E colore tua fronte na palidez,
Que estreita no gozo nosso laços!
No leito da volúpia nupcial,
É o sexo que nossa paixão aviva,
O orgasmo em desejo carnal,
Se torna nossa verdadeira lasciva!