Ode ao êxtase

Despe meu seio

Cobre-me em teu colo e preencha-me de carícias loucas

Que a languidez de teus lábios escorra pelo meu corpo virgem

e encontre meu peito nu

Depois, acolhe-me no teu sexo

E penetre beijos sob espasmos de perdições

E antes que tua língua proclame injúrias amorosas

Enrijecerei o meu corpo em teu hálito pecaminoso

Ludibrio-me em teu sono de Don Juan

E deposito aqui, a voluptuosidade de nossas perdições

Umedeço teu corpo em fantasias indecorosas de noites saturnais

Aos rumores dionisícos permanecemos adormecidos:

nosso amor é um verbo que não transa.

Késia Gomes
Enviado por Késia Gomes em 02/01/2020
Reeditado em 22/01/2023
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