Ode ao êxtase
Despe meu seio
Cobre-me em teu colo e preencha-me de carícias loucas
Que a languidez de teus lábios escorra pelo meu corpo virgem
e encontre meu peito nu
Depois, acolhe-me no teu sexo
E penetre beijos sob espasmos de perdições
E antes que tua língua proclame injúrias amorosas
Enrijecerei o meu corpo em teu hálito pecaminoso
Ludibrio-me em teu sono de Don Juan
E deposito aqui, a voluptuosidade de nossas perdições
Umedeço teu corpo em fantasias indecorosas de noites saturnais
Aos rumores dionisícos permanecemos adormecidos:
nosso amor é um verbo que não transa.