A clandestinidade dos espelhos
Minhas digitais correm como Jaguares
famintos pelas sombras da tua carne
enlouquecida pela imponência predatória…
Felinas são as pérolas que deslizas nos lábios
ainda láteos e borbulhantes entre espumantes
e os rastros de seivas que deambulam esfericamente.
Desbravo as perolas e as rosas purpurinas dos teus lábios
tocando as impalpáveis loucuras gustativas
dos desvaneios do nosso desassossego desumano!,
Na clandestinidade dos espelhos estilhaçados
refletem todos e mais alguns dos mais intensos desejos!