A clandestinidade dos espelhos

Minhas digitais correm como Jaguares

famintos pelas sombras da tua carne

enlouquecida pela imponência predatória…

Felinas são as pérolas que deslizas nos lábios

ainda láteos e borbulhantes entre espumantes

e os rastros de seivas que deambulam esfericamente.

Desbravo as perolas e as rosas purpurinas dos teus lábios

tocando as impalpáveis loucuras gustativas

dos desvaneios do nosso desassossego desumano!,

Na clandestinidade dos espelhos estilhaçados

refletem todos e mais alguns dos mais intensos desejos!

Sessenta e Nove Sugestões Poeticas
Enviado por Sessenta e Nove Sugestões Poeticas em 22/02/2019
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