(Sócrates Di Lima)
Há uma lua cheia...
No céu de Maringá
Talvez por Andradina passeia,
Coisa bela quase que não há.
Por entre flores belas,
No meio de uma noite qualquer,
Talvez orquídea posta ás janelas,
No debruçar de seu peito, mulher!
E ela traz consigo,
A sensualidade de mulher,
Parece até castigo,
Numa distância que o desejo não quer.
Mas tem a Lua o seu explendor,
Nua...
Parece sem pudor,
Como aquelas mulheres de rua.
Que tem no corpo a loucura,
Do prazer sem parar...
Traduz com formosura,
O desejo só no olhar.
E como o meu olhar distante,
Deslizo pelo seu corpo inteiro,
Como as loucuras de amante,
Que do sexo faz hospedeiro.
Minha Lua Nua...
Ao longe do desejo louco...
Sinto as mãos tua...
Numa caricia que não é pouco.
Vem minha Lua gostosa...
Perdida nos céus de qualquer lugar...
Traga-me essa sensualidade deliciosa...
Para que eu possa então lhe namorar!