(Sócrates Di Lima)
Corre os teus cabelos,
minhas mão....
Com doçura e zelos,
na pegada sem exitaçao.
Trago-a para os meus lábios ressecados,
carentes, trêmulos e agonizantes,
Num ato sem predicados,
Tomo-a em beijos ofegantes.
Sinto meu peito em teus seios...
Ora rigidos e perfurantes,
Pego-lhe ao meio,
Tomo-lhe num abraço apertante.
Sente-me avolumado sem pudor...
Sinto-lhe umedecida,
Olhar penetrante devorador,
Corpo inteiro na vontade suicida.
Tomo-lhe a boca...
penetro-lhe a lingua...
vontade não é pouca,
Porém, com sede amingua.
E num laço sem medo..
meu corpo se entrega ao seu abraço,
faz-se então enredo...
Do amor que queremos nesse espaço.
Cai sobre mim, em sua cama,
desnudados...
Corpos em chama,
pelos arrepiados.
E nas caricias doces e selvagens,
Viajamos nas nossas profundidades,
e nos gemidos infames de vadiagens,
Nos entregamos aos prazeres sem vaidades.
Donos das libertinagens, e safadezas,
seu sentidos se perdem em mim,
E nesse intenso ato de loucuras e grandezas,
O prazer grita e inunda nossos lençóis de cetim.