Fornalhas.

Calando minha boca perversa.

Castigando o tempo sem a primavera,

Tornando-a talante sem orvalhos.

Sobre os fascínios dos teus olhares.

Tuas unhas me seguem nervosas!"

Reféns, são as estrelas avistadas.

Selando nossas almas, de prazer.

Arrancando primores no meu peito.

E o beijo, que nos dão, abocanha-nos.

Dia, que parte, procura favores.

Sobre as fornalhas do céu migrante.

Mas, sobre nossos corpos, súplica.

Tornando-nos, seus guias ciganos.

O aroma, acuera, dentre os medos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/03/2016
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