Intermitente.

No lado da saudade intermitente,

Nos gestos de tua boca manhosa,

Prende-me sem o ar da aurora.

Teus braços me acolhe prudentemente.

Deixando-me, o teu olhar fascinante,

Envolvendo, os teus seios macios,

Resvalando-me todo o seu perfume.

Atentando o meu coração desnudo.

Esfregando o tesão na alma,

E com o volume, das tuas coxas?"

Quando gritas, o meu ser, lascivamente.

Quando apalpas o meu corpo nu!'

Toco o solo, entre as distâncias.

Alcanço todo o meu gozo sincero.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/02/2016
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